quarta-feira, 27 de abril de 2011

Juízes federais de todo país fazem greve nesta 4ª

Por: Alana Figueirêdo, Alisson, Ana Caroline, Antonio, Charlenne Campos, Filipe, Lucas, Mayk e Tiago


Uma comissão de magistrados fará uma marcha em Brasília até o Congresso Nacional

Juízes federais de todo país fazem greve nesta 4ª

Priscila Roque/ Rádio Jovem Pan

Jornal da Manhã
Andre Guilherme

Nesta quarta-feira, juízes da Justiça Federal cruzam os braços nas principais capitais do país. A paralisação deve durar 24 horas e tem como objetivo sensibilizar a sociedade por problemas como segurança, alta carga de processos e baixa remuneração.

Os juízes federais querem aplicação do teto constitucional para reajustar seus vencimentos em 14%. Uma comissão de magistrados fará uma marcha nesta quarta-feira em Brasília até o Congresso Nacional.


Pela Constituição, os juizes não têm direito de fazer greve, por isso, o Conselho da Justiça Federal de São Paulo já avisou que vai descontar o salário dos magistrados que não trabalharem.


Quarta-feira, 27 de abril de 2011


Presidente do TST critica greve de juízes federais

Agência Estado
Denise Madueño


Ao comentar a greve de juízes federais, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, afirmou que a sociedade não pode ficar refém da magistratura. "Pessoalmente entendo que a greve em relação às atividades judiciais promovida por juízes é uma providência imprópria e inadequada", disse o ministro.

"Os juízes são agentes de Estado e, rigorosamente, não devem promover greve, porque desempenham um serviço essencial. A sociedade não pode ficar refém da magistratura. É uma decisão precipitada", completou o presidente do TST.

Conforme Durkheim, os desejos de alguns grupos ou de indivíduos devem estar submetidos aos sentimentos gerais da sociedade, e não a eles preva­lecer. Assim, uma sociedade dividida não pode ser normal, pois o fundamental é manter a solidariedade orgânica decorrente da divisão do trabalho social.

Na visão de Durkheim, todo conflito é resultado da inexistência de regras e normas (anomia) que regulamentem atividades produtivas e a organização das várias categorias profissionais. A greve ou uma desordem é, para ele, um momento especial em uma ordem geral estabelecida e serve apenas para a desintegração da sociedade. Durkheim ainda afirma que, a questão social é também moral, pois envolve idéias e valores divergentes dos da consciência coletiva.

KarI Marx entende a questão de outra forma. A greve aparentemente é apenas um movimento reivindicatório por melhores salários e condições de trabalho. Mas, analisando um pouco melhor, percebe-se que em uma greve operária existem sempre três atores sociais: o trabalhador, o empresário capi­talista e o Estado. O trabalhador representa a força de trabalho e só tem isso para defender; assim, sua luta por melhores salários e condições de trabalho o coloca em confronto com o empresário, que representa o capital, cujo obje­tivo é conseguir o maior lucro possível. A greve, para Marx é a expressão mais visível da luta de classes entre a burguesia e o proletariado.

2 comentários:

  1. Pessoal, vamos tentar concentrar todo o conteúdo em uma única postagem, assim o blog fica mais organizado. Ainda não tive tempo de ler o de ontem e o de hoje. Mas farei isso em breve.

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  2. Acho que os juizes federais devem procurar outro motivo pra greve,pois baixa remuneração nao cola,conheço um que ganha R$35.000,00 mensais.
    Gostei de todas as postagens dessa equipe,mas gostaria de pedir se é que posso, que postassem uma só,fica melhor de ler.

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