quarta-feira, 25 de maio de 2011

NOSSA LUTA É TODO DIA!

No dia 27 de maio de 2011 haverá um ato público organizado pelo DCE (Diretório Central do Estudante) da UFC-Cariri (Universidade Federal do Ceará), em que estarão em discussão as melhorias de acesso ao campus Cariri.


De acordo com a estudante Waleska (filosofia 3º semestre) membro do DCE, há um ano houve um ato deste tipo, reivindicando melhores acessos ao campus da UFC-Cariri, mas nada foi feito. O tema desta mobilização do dia 27 será uma “comemoração” do primeiro aniversário das promessas feitas pelos órgãos públicos.




















Desde terça-feira (24), o DCE está preparado para o ato, criando cartazes e convocando os estudantes durante toda a semana, para que a mobilização seja maior e haja mais atenção das autoridades. Além deste ato haverá também um plebiscito que começará hoje, quarta-feira (25) e vai até sexta-feira (27) de maio, com quatro questões para que os alunos decidam o seu futuro e o futuro da UFC.












Waleska diz ainda que o movimento abordará quatro questionamentos:

o 1º questionamento frisa a extinção de cursos pagos dentro da instituição (fazendo-se referência a alguns cursos de pós-graduação); o 2º versa sobre a paridade democrática das decisões da instituição (nesse momento o peso de voto dos alunos está em 15%, dos servidores os mesmos 15%, enquanto os professores detém 70% do poder de decisão); o 3º aspecto a ser votado pelos alunos é a utilização livre dos espaços da instituição (neste momento o aluno apenas pode usufruir deste com restrições de horários e de dias, já que a universidade está fechada nos finais de semana); e a 4º decisão é específica do campus cariri, que revela o pedido e a insatisfação de não haver campo de prática para o curso de medicina e construção e ampliação dos laboratórios dos outros cursos.


"A história de toda sociedade passado é a história da luta de classes." Karl Marx, d' O Manifesto Comunista

Segundo a concepção marxista, haveria uma permanente dialética das forças entre poderosos e fracos, opressores e oprimidos, a história da humanidade seria constituída por uma permanente luta de classes.



POR: ALANA FIGUEIRÊDO, ANA CAROLINE, ALLISON, ANTONIO, CHARLENNE, FILIPE, LUCAS, MAYK E TIAGO.



6 comentários:

  1. Gente, muito bom trazer este tema para o blog. É uma prova como podemos refletir sociologicamente universos bem próximos da gente. Mas olha, a gente precisa tomar cuidado quando a gente for citar os autores. Por exemplo: "Karl Marx afirmava que a história segue certas leis imutáveis, à medida que avança de um estágio a outro". Meu povo, onde vocês leram isso? Gente, vamos pensar por meio de lógica: se o método de Marx é histórico e ele buscar a transformação, como a história terá uma lei imutável? Pensem sobre isso... Mas parabéns pelo tema.

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  2. Opa! Fico muito feliz de ver essa iniciativa! Já fui do DCE da UFC e sei como é difícil às vezes conseguir mudar as coisas. Mas também sei que, às vezes, uma boa organização dos estudantes é capaz de surprender mesmo a gente e fazer as coisas andarem muito mais rápido do que imaginávamos ser capazes.

    São 4 pontos super relevantes para a Educação e que sua superação é fundamental para a plena realização da emancipação humana:
    1- as tentativas de submissão da vida à mercantilização;
    2- a hierarquização que reproduz as opressões e a dominação em todos os níveis da sociedade;
    3- a supressão das liberdades e o empobrecimento da experiência vivida (do cotidiano);
    4- e a desqualificação dos espaços de formação.

    Gostaria também de fazer uma sugestão. Acho que o parágrafo sobre Marx apareceu deslocado no texto. Acredito que no marxismo encontramos uma ferramenta muito poderosa de interpretação da realidade e que hoje, podemos dizer ainda mais, é mais que necessária. Mas, é preciso prestar atenção quando se invoca um autor, pois quando ele deixa de ser um instrumento de interpretação/intervenção e se torna uma "autoridade" à qual devemos fazer reverência/referência ele se torna o próprio objeto de dominação contra o qual lutamos.

    Acho que seria massa pegar os temas que estão levantados e tentar pensar o que o pensamento marxista tem a dizer sobre eles. Mas, não apresentar o pensamento de Marx assim, como um apêndice do tema principal, em que os temas da luta de classes e das leis históricas emergem de repente. Isso me parece servir mais pra deixar o leitor tonto e assustado, seja pelo (aparente) desencaixe do último parágrafo com o resto do texto, seja pelo que significam essas frases, assim, escritas sem mais delongas, sem merecer o devido desenvolvimento que o pensamento dialético exige (não por respeito, mas porque esta é a sua natureza).

    Espero ver nas próximas semanas aqui boas notícias sobre os resultados dessas mobilizações e ver boas análises sobre sociedade e cotidiano. abraços.

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  3. Ái gente, fiquei SUPER ENVERGONHADA!
    Nunca tinha postado antes, e quis colocar a referencia entre a " Luta de Classes" e Marx. E hoje lendo melhor vi que ficou mesmo confuso. Depois lendo as outras postagens, vi o comentário de Tiago sobre r a revisão dos textos. E está comprovado! LEIA ANTES DE POSTAR! Que isso sirva de exemplo não só pra mim.(que postei as pressas) Mas pra outras equipes também. Peço minhas sinceras desculpas a quem leu e aos meus colegas de equipe. Abraços.

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  4. Calma, Charlenne. Ninguém precisa ficar com vergonha. Cometer equívocos é inerente ao ser humano. Devemos aprender com os erros. Eu tenho um tese de quem erra mais aprende mais do que quem sempre acerta. A sua postagem é muito interessante e muito oportuna.

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  5. A postagem mostra porque o blog se refere ao cotidiano,mas quem eh Bruno?

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