quarta-feira, 11 de maio de 2011

A sociedade te influencia!(?)



Você já se fez perguntas do tipo... Porque nossas atitudes frente a uma determinada situação parece ser tão previsível? Por que não infringimos as leis do nosso país? Por que torcemos pela prisão eu um criminoso? Existem também outros aspectos bem simples e que fazem parte do nosso cotidiano como... por qual motivo fazemos silêncio em um velório? ou por que as mulheres depilam as axilas? por higiene talvez? mas e os homens? Existe um fator histórico, cultural e social por trás de todas as respostas para essas perguntas, e que agem silenciosamente para validar seu sentido fazendo com que aceitemos essas respostas como verdades. Em outras palavras, é o mesmo sentido comum a todos os indivíduos que te deixa com vergonha de pegar a coxinha de frango com a mão em um restaurante cheio de gente.

A sociedade impõe suas condições de convívio e comportamento, e inegavelmente na maioria dos casos são fundamentais para interagir em harmonia com as outras pessoas, mas também não deixam de influenciar grandemente em nossas particularidades, na forma como agimos, pensamos, em nossos conceitos de moda, beleza dentre vários outros como citei anteriormente. Em alguns casos seria contraditório não aceitarmos essa "dominação", já que fazemos parte da sociedade, na verdade somos os fragmentos que a compõe.

Algumas mazelas sociais, citadas aqui mesmo nesse blog, como preconceitos, pobreza, etc... muitas vezes nada mais é do que o resultado da influência social no indivíduo. Tomemos o exemplo da homofobia. O que poderia vir a justificar a exclusão, a violência e/ou o desprezo contra homosexuais nos mais diversos contextos se não o reflexo da influência por uma sociedade intolerante e "conservadora"? Muitas vezes essa influência age de forma tão sutil que nem nos damos conta. Por exemplo, de todos os locais públicos que você mais frequenta, quantos deles tem uma estrutura mínima que seja que facilite o acesso de pessoas que possuam deficiência visual ou que sejam cadeirantes? Sem dúvida as pessoas que projetaram esses lugares não tiveram essa preocupação, e isso nada mais é do que a continuidade de um aspecto social de individualidade e egoísmo!

Essa semana eu vi um exemplo real (e bem desnecessário) dessa influência agindo. Trata-se da pequena Bree Evans, de 7 anos, que faz aplicações de toxina botulínica no rosto a cada dois meses, as aplicações são feitas pela própria mãe com o argumento de que a menina venha a se tornar uma estrela, tão famosa quanto a Willow Smith.

Teria mesmo Evans uma necessidade física de se submeter a esses procedimentos ou isso não passa de mera influência de uma sociedade que supervaloriza a beleza e a estética a qualquer custo?

Então resta-nos a pergunta: Até onde isso nos beneficia ou nos prejudica? Precisamos distinguir até que ponto isso é uma necessidade para nós ou quando simplesmente nos deixamos levar por essa "tsuname" de idéias e valores.

(Por: Emerson; Alana; Danielle; Giovânia de Alencar; Jéssica; Julianna; João André; Junior Duarte; Miguel e Sarto)

2 comentários:

  1. MEU DEUS...Que loucura a história dessa menina Bree Evans

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  2. Gostei do tema e do texto,não é longo e usa uma linguagem bem acessivel.

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